sexta-feira, 8 de novembro de 2013
domingo, 3 de novembro de 2013
Artigo sobre Currículo: Política , Cultura e Poder.
Ellen Silveira
Licenciatura em
Sociologia
http//:ellenensinodesociologia@blogspot.com
AS INTERFERÊNCIAS DA
POLÍTICA, CULTURA E PODER NA CONSTRUÇÃO DO CURRÍCULO.
Resumo: Este artigo visa esclarecer um quadro
de interferência na construção do Currículo, manifestado através da política,
da cultura e do poder e busca uma relação das consequências que tais formas
resultam nesta intervenção.
Palavras chave: Currículo, política,
cultura , poder.
A partir dos
anos 80 ampliaram-se as discussões teóricas em torno da categoria do currículo
no Brasil. Hoje no país, existem 147equipes que problematizam este estudo, também constatou-se nesta
pesquisa 27 programas de pós-graduação e 453 teses e dissertações de pesquisas
sobre currículo entre 1996 e 2002. A autora Elizabeth Macedo interessa-se
especificamente pela distinção entre currículo formal e currículo em ação, ou
seja, uma distinção entre proposta e prática, buscando a compreensão da
proposta e amaneira de coloca-la em prática.
Dentro deste
contexto se faz uma análise no sentido dado ao currículo, onde engloba não só a
cultura vivida na escola como sua ação. Mas também a presença clara das
implicações políticas e culturais do poder do Estado em relação a sua proposta
de construção que está vinculada a estes conceitos no sentido de reproduzi-los.
Desta forma a autora busca um pensamento mais alternativo para repensar tais
relações que muitas vezes contribuem de forma
negativa tanto para a proposta pedagógica quanto para a ação prática.
A autora
reflete com base em alguns teóricos que são considerados referencias na
construção deste estudo que de definem suas dimensões desta forma: pré- ativo e
interativo (Jackson,1968), oficial e percebido, operacional e experiencial
(Goodlad,1979), como fato e prática(Young e Whitty, 1977), prescreito,
apresentado e moldado em ação e realizado (Gimeno Sacristán,1988) e pré-ativo e
ativo(Goodson,1995).
Dentro deste
contexto teórico a cultura é vista como objeto de ensino e a cultura produzida
pela escola é vista como repertório de sentidos partilhados onde é produzida em
espaços externos à escola, desta forma o Currículo é organizado, selecionado e
digitalizado, vendo o currículo como um conjunto de várias experiências
evidenciadas tanto na escola como fora dela e também salientando o Estado acima
da escola, onde mostra-se clara a relação do poder e da política em relação ao
currículo.
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